domingo, 28 de novembro de 2010

Trágico se não fosse cômico

A diversidade pode salvar de situações que em outras circunstâncias seriam embaraçosas.
Essa, um colega assumidamente homossexual, completamente discreto me contou e é digna de boas risadas...
Na função de cobrador devemos estar sempre atentos a tudo que se passa no interior do coletivo e também auxiliar o motorista no embarque e desembarque de passageiros, consequentemente olhamos o tempo todo em direção as portas e claro aos passageiros na linha de visão.
Pois bem.
Meu amigo conta que ao olhar para a porta traseira e passar o olhar por uma senhora que estava sentada dois assentos após a roleta esta profere a seguinte frase:
“_Quer fazer o favor de parar de olhar para ‘os peito’ da minha filha!”
Em primeira impressão ele nem deu atenção pois nem imaginava que fosse pra ele. Porém a senhora insiste e ainda aponta o dedo chamando-o de tarado. O colega pasmo, não se conteve:
“_A senhora falou comigo?”
“_Claro, seu tarado, tu não pára de olha pra minha filha..”
Ele continua:
“_Primeiro; se sua filha não quisesse que a senhora passasse por essa situação, dava-se o devido respeito e não andava deste jeito na rua... Segundo; não olhei pra sua filha porque ela não tá com essa ‘bola toda’ e nem me chamou a atenção... E terceiro; eu não olhei pra sua filha porque eu não gosto de mulher!!”
Diz ele que a senhora emudeceu, sua filha enrubesceu e os demais divertiram-se rindo da situação...

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