As histórias mais incríveis de embuste, claro, estão relacionadas as caronas.
Elas são quase sempre enganações para burlar o pagamento da tarifa, muitas vezes há histórias que são perceptívelmente verdadeiras, como assalto ou o não recebimento de salário de alguém que saiu de casa desprevenido contando com “aquele” pagamento. Porém muitas tornam-se hilárias por serem “repetidas” e por muitos destes já serem “conhecidos” de praticamente todas as tripulações que fazem o percurso por qual andam.
Desde de que entrei na atual empresa tem uma moça de aproximadamente vinte e quatro anos que está grávida e que “precisa” de uma carona pra ir até a casa de seu irmão buscar remédio. Detalhe: Estou na empresa quase seis anos e a barriga não cresce. (????)
Outra, uma senhora de mais ou menos quarenta e cinco anos que passa o dia como pedinte na avenida principal onde passam praticamente todos os coletivos desta zona e sempre alega ter trabalhado em casa de alguém e não ter recebido por ela ter terminado o serviço antes da pessoa chegar, “mas amanhã eu te dou a passagem”...
Um rapaz, também pedinte, vem sempre com a história de que está desempregado e que pegou o ônibus errado e que não tem mais dinheiro e precisa ir até tal ponto.
Em Porto Alegre há um ponto que fica super distante do outro pois eles distanciam-se um do outro pelo túnel e pra se ir a pé fica muito longe e o golpe consiste em pegar um ônibus que “não passe” no ponto que o dito caroneiro precisa ir, consequentemente ele desce no próximo ponto sem pagar no intuito de pegar o ônibus certo.
Porém a mais manjada e repetida de todas são aqueles que “perderam” a ficha, o incrível que são sempre os mesmos... Quero ver agora que não haverá mais fichas que serão substituídas por cartão eletrônico.
Sem contar aqueles que usam a mesma nota de R$50,00 três ou quatro dias em horários estratégicos pois sabem que o cobrador não tem todo este valor em caixa e muitas vezes não é possível troca-la.
Enfim, as histórias são tantas e cada vez mais descaradas, como por exemplo aqueles que por preguiça de caminhar sobem em frente ao HPS, por exemplo e pedem pro cobrador avisa-lo quando chegar no HPS no que este diz que era ali naquele ponto:”_ Ah!, obrigado, então tenho que descer e voltar?...” Brincadeira né!!
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
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