Não consigo entender como um grande número de pessoas consegue viver completamente alienadas, sem noção...Há diálogos que parecem piadas e beiram e sandice.
Esta semana um rapaz meio alterado chega até a mim e diz - afirmando - (não é uma pergunta)
"_Já passou!"
Passou o que senhor?
"_Já passou minha parada... eu acho!" Olhando pra fora em todas as direções com os olhos assustadoramente esbugalhados.
_E onde o senhor tem que descer?
"_Numa parada..."
_Sim, mas onde?
"_Numa parada que tem uma 'estauta' atrás"
_Onde o senhor quer ir? Tem uma referência?
"_É uma rua que sobe e eu dobro e vou até o mercado do seu Hélio, tenho que fazer um serviço lá."
_O senhor sabe o nome da rua?
Ele continua a procurar e os olhos dão a impressão que irão saltar a qualquer momento.
"_Quando eu desço a escadinha da praça eu passo no 'méquidonis' e na rua de trás é o mercado do seu Hélio, aquele com a parede verde e as 'letra' vermelha"
Resumindo, ele foi até o final da linha sem que chegassemos num consenso. Voltamos.
Pois bem. Dedução:
Como no meu trajeto passo por duas lojas do "méquidonis" e a que tem a praça (o Parcão) com escadinhas e uma rua que sobe(a 24 de outubro) e nesta primeira parada tem uma "estauta", foi ali que o deixei.
Tomara que o pobre coitado tenha encontrado seu destino!
É amigo!! Não é fácil...
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