"Coisa bonita, coisa gostosa, quem foi que disse que tem que ser magra pra ser formosa!..."
Não são somente os passageiros que nos proporcionam situações engraçadas a serem relatadas. No meio rodoviário como em todo ambiente de trabalho há todo tipo de pessoas e seus temperamentos, humores, manias, etc...O melhor com certeza são aqueles que "estão sempre de bem com a vida", sempre sorrindo e fazendo piadas com tudo, todos e até consigo mesmo.
Hoje ouvi na garagem uma colega contando que certa vez estava no banheiro do terminal e este estava com a fechadura quebrada. Ela já havia acabado o "serviço" ali e estava em pé para vestir-se e neste exato momento um outro colega abre a porta, ela leva um susto e ele outro maior ainda no que completamente constrangido desculpa-se. Ela sorridente apenas diz:
"_Há algum tempo atrás tu toparias com a visão do paraíso, hoje com todo esse tamanho terás que te contentar com a visão do inferno."
Na verdade e por sorte de nossa colega o outro só pode ver as coxas, e coxas, coxas mesmo, porque a camisa de seu uniforme era bem comprida, hoje, fora de uso ela fez uma barraca iglu para as crianças brincarem.
Sacanagens e brincadeiras à parte, o rei Roberto Carlos que tinha razão. Bom é ter o que e onde pegar.
Já ouvi várias opiniões de vários homens que preferem aquelas mulheres "sem frescura" e sem aquelas malditas manias de dietas e que não pode isso, não pode aquilo... Bom mesmo é aquela parceira, pra uma pizza, pra uma cervejinha no final de semana e claro, aquele suculento xis bacon.
sábado, 28 de agosto de 2010
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
A bolsa
A ignescência do desejo sexual muitas vezes estrapola limites...
Nesta história será preciso aliferar a imaginação pois farei uso de "meias palavras" em respeito a puerícia de muitos leitores, mas uma dica: essa é digna de uma obra de Nelson Rodrigues.
Atentem.
Meia noite. Última viagem. Carro "vazio", dois passageiros, logo adiante sobe um casal jovem, não mais que 23/24 anos cada um.
Esplim esbulhado. -graças a minha atenção e observação contínua.
No penúltimo assento o referido casal oscula-se ardentemente.
Impossível não chamar MINHA atenção; os demais passageiros dormem...
Assentos com encosto alto.
Vejo duas cabeças.Ele e ela.
Vejo uma cabeça.Ele.
Vejo duas cabeças.
Osculo.
Vejo uma cabeça.Ele.
Vejo duas cabeças.
Vejo uma cabeça.Ela.
Gemicações.
Sons plangentes porém álacres.
Duas cabeças.
Fim da viagem... A noite promete!
"O fogo original é primordial, a sexualidade levanta a chama vermelha do erotismo e esta por sua vez sustenta outra chama, azul e trêmula: a do amor." Octávio Paz
Ah! A bolsa...
Um tanto quanto irrelevante, mas preciso contar: ao descerem a moça esqueceu a bolsa com documentos, dinheiro, celular e demais pertences em baixo do banco. Soube depois que no outro dia foi a sede da empresa para buscá-la.
Nesta história será preciso aliferar a imaginação pois farei uso de "meias palavras" em respeito a puerícia de muitos leitores, mas uma dica: essa é digna de uma obra de Nelson Rodrigues.
Atentem.
Meia noite. Última viagem. Carro "vazio", dois passageiros, logo adiante sobe um casal jovem, não mais que 23/24 anos cada um.
Esplim esbulhado. -graças a minha atenção e observação contínua.
No penúltimo assento o referido casal oscula-se ardentemente.
Impossível não chamar MINHA atenção; os demais passageiros dormem...
Assentos com encosto alto.
Vejo duas cabeças.Ele e ela.
Vejo uma cabeça.Ele.
Vejo duas cabeças.
Osculo.
Vejo uma cabeça.Ele.
Vejo duas cabeças.
Vejo uma cabeça.Ela.
Gemicações.
Sons plangentes porém álacres.
Duas cabeças.
Fim da viagem... A noite promete!
"O fogo original é primordial, a sexualidade levanta a chama vermelha do erotismo e esta por sua vez sustenta outra chama, azul e trêmula: a do amor." Octávio Paz
Ah! A bolsa...
Um tanto quanto irrelevante, mas preciso contar: ao descerem a moça esqueceu a bolsa com documentos, dinheiro, celular e demais pertences em baixo do banco. Soube depois que no outro dia foi a sede da empresa para buscá-la.
domingo, 22 de agosto de 2010
"Pára_bola"
Dentre os mais variados tipos de pessoas que passam por uma linha de ônibus, a plebe, a súcia, intelectuais, estudantes, trabalhadores estão os fanáticos religiosos que aproveitam esses momentos entre um ponto e outro para impor suas prédicas aos demais passageiros.
Em um dia de verão, quente, muito quente, temos umas destas figuras em uma viagem no meio da tarde. Depois de uns cinco minutos de sermão nosso “irmão” cala-se, silêncio total, olhar parado. Seguindo a direção de seu olhar – o objeto – pelo qual o silenciou extasiando-o : uma moça belíssima com o busto quase que por completo desnudo, assim como suas pernas cobertas apenas por uma mini saia.
Como seu silêncio repentino chamou a atenção de um grande número de passageiros, um destes, sorridente e sarcástico interpela-o:
“_Escuta! Aí nesta tua bíblia não tem um mandamento que diz pra não cobiçar a mulher do próximo?”
No mesmo instante e sem dizer uma palavra nosso rubro amigo desce.
Riso geral no coletivo.
“Os olhos do Senhor estão em toda parte, contemplando os maus e os bons”
Provérbios 15,3
Em um dia de verão, quente, muito quente, temos umas destas figuras em uma viagem no meio da tarde. Depois de uns cinco minutos de sermão nosso “irmão” cala-se, silêncio total, olhar parado. Seguindo a direção de seu olhar – o objeto – pelo qual o silenciou extasiando-o : uma moça belíssima com o busto quase que por completo desnudo, assim como suas pernas cobertas apenas por uma mini saia.
Como seu silêncio repentino chamou a atenção de um grande número de passageiros, um destes, sorridente e sarcástico interpela-o:
“_Escuta! Aí nesta tua bíblia não tem um mandamento que diz pra não cobiçar a mulher do próximo?”
No mesmo instante e sem dizer uma palavra nosso rubro amigo desce.
Riso geral no coletivo.
“Os olhos do Senhor estão em toda parte, contemplando os maus e os bons”
Provérbios 15,3
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Telefone sem fio
Quem nunca brincou de telefone sem fio?! É,... essa brincadeira que fez parte de nossa infância, nos dias de hoje, com todas as tecnologias está caindo no esquecimento.
Porém reporto ao telefone sem fio pra ilustrar essa história cômica e divertida que aconteceu com dois colegas rodoviários.
Tripulação trafega na tranqüilidade até que no meio do percurso o carro “quebra”. Cobrador executa os trâmites de baldeação dos passageiros e encerramento da sequência em seu boletim. Motorista vai a um telefone público para comunicar a empresa e solicitar a troca de veículo.
Voltando junto ao cobrador o motorista pergunta-lhe intrigado:
“_Olha só, liguei pra garagem e me perguntaram se o carro é up grade, sabe me dizer se é?”
Cobrador:
“_Como assim?! Nunca ouvi falar se o carro é ou não up grade, vou ligar de novo e ver o que querem saber...
Oi! O motorista não entendeu o que perguntaram, como assim se o carro é up grade?”
“_O QUE??? (completamente admirado o colega da empresa)Eu perguntei se o carro é APD*, APD, pra eu mandar outro igual!”
Tsc... tsc... tsc... tsc...
*Adaptado para deficientes
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